sexta-feira, 20 de agosto de 2010

‘The New York Times’ fala sobre as cenas de fumo em ‘Remember Me’

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças liberaram um informativa na quinta feira mostrando que as cenas de fumo em grandes filmes, caíram para 1,935 “incidentes” no ano passado, uma baixa de 49% em comparação aos 3,967 do ano de 2005. O estudo define um incidente como o uso ou implicação do tabaco por um ator, com uma nova ocorrência de indidente cada vez que um produto de tabaco sai de cena e retorna, ou um ator diferente aparece com tabaco.Nos últimos anos, os maiores estúdios cinematográficos adotaram políticas de limites de uso do tabaco em filmes e, particularmente, em filmes voltados ao público jovem. Em 2008, a Administração de Classificação Etária começou a incluir descrições que rotulam uso de tabaco em alguns filmes que possuem classificação etária 13 anos. Os números divulgados na quinta feira foram inclusos em um relatório semanal de morbidade e mortalidade dos centros e foram compilados pelos pesquisadores sob a supervisão de Stanton A. Glantz, o diretor do Centro de Pesquisa e Educação de Controle de Tabaco da Universidade da Califórinia, São Francisco, que usou sua posição para se opor aos filmes com tabaco.
“Este é um passo importante,” Sr. Glantz disse em uma coletiva de imprensa que seguiu a divulgação do relatório.

Mas Sr. Glantz apontou que seu grupo descobriu que mais da metade dos filmes com classificação 13 anos continuam mostrando fumo. Recentemente um site associado a Sr. Glantz, scenesmoking.org, apontou “Remember Me,” um romance com classificação 13 anos, estrelado por Robert Pattinson e foi lançado pela Summit Entertainment, como um exemplo de um filme jovem que mostra o ator principal dos sonhos com um cigarro em mãos.
O novo estudo, pago pela Fundação Americana e o Programa de Controle de Tabaco na Califórnia, examinou o fumo nos grandes filmes dos Estados Unidos de 1991 a 2009.
Acima de tudo, o estudo mostrou que o número de incidentes de fumo nas telas diminui nos anos 90, e atingiu seu máximo em 2005, antes de decair novamente. Estima-se que de 30 a 60 bilhões ‘impressoes’ de fumo nos cinemas foram mostradas anualmente de 1991 a 2001. Esse número caiu para aproximadamente 17 bilhões no ano passado. Uma ‘impressão’ é definida como uma pessoa assistindo um incidente de fumo.
Na coletiva de imprensa desta quinta-feira, Sr. Glantz disse que “Avatar,” um filme classificado como 13 anos que mostra Sigourney Weaver proeminente fumando, tem sido um grande contribuinte para as ‘impressões’ de fumo, tanto para o formato cinema quanto para residências.
O relatório constatou que um número de organizações de saúde pressionou a indústria cinematográfica a atribuir como uma das formas de classificação o uso de tabaco em filmes – algo que vai limitar severamente o acesso dos jovens a esse tipo de filme. Até à data, a Motion Picture Association of America, que ajuda a supervisionar a administração classificatória, tem resistido a essa etapa como desnecessária e indevidamente restritiva.
Ainda na coletiva de imprensa desta quinta-feira, Ursula E. Bauer, a diretora do Centro Nacional de Prevenção de Doenças e Cuidado da Saúde, disse que as imagens de fumo continuaram a alimentar o que ela chamou de “inaceitáveis altas taxas” de fumo entre os jovens.
“Precisamos trabalhar mais,” disse a Sra. Bauer.
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